O motor é o coração do veículo, e compreender o seu funcionamento, bem como as rotinas de manutenção, é fundamental para garantir maior eficiência e vida útil do automóvel. Além disso, estar ciente da função de cada peça e do tempo de desgaste dos componentes evita custos desnecessários com as oficinas e, ao mesmo tempo, contribui para a segurança do motorista e dos passageiros.
Os principais problemas que afetam o motor dos carros relacionam-se à falta de manutenção, ao uso de óleo e/ou combustível de baixa qualidade, às peças defeituosas, ao superaquecimento, ao não cumprimento das recomendações do fabricante e às falhas de design da montadora.
Filtros e óleo
Um automóvel tem 4 filtros: de óleo, de ar, de combustível e de cabine. O filtro de óleo e o de ar ficam no próprio motor e o de combustível localiza-se próximo ao depósito de gasolina. Todos têm a função de barrar impurezas e, consequentemente, garantir maior eficiência do sistema e otimizar o uso do combustível. Já o filtro de cabine não tem relação com o motor e assegura a qualidade do ar dentro do veículo.
Quando os 3 filtros ligados ao funcionamento do motor estão muito sujos ou entupidos, partículas indesejadas na peça ou mesmo óleo velho podem entrar no sistema, prejudicar a eficiência e até mesmo causar problemas, como aumento da fricção entre a peças, maior consumo, perda de potência e superaquecimento.
O filtro de ar, especificamente, é um componente relativamente barato e que pode ser facilmente trocado pelo motorista a cada 10 mil quilômetros (em média). Já o filtro de óleo e o de combustível pode ser substituído entre 10 mil e 15 mil quilômetros (confira a recomendação para o seu veículo no manual do proprietário).
A viscosidade do óleo do motor é responsável por diminuir o atrito entre as peças e, consequentemente, reduzir o desgaste e a temperatura do motor. Há dois prazos de validade para efetuar a troca, o de tempo e o de rodagem, mas na maioria dos casos recomenda-se substituição a cada 6 meses ou a cada 5 a 10 mil quilômetros – dependendo do tipo e da qualidade do óleo.
Existem 3 tipos: os sintéticos, os minerais e os semissintéticos. Cada um tem características químicas distintas e variação no preço de mercado, mas o motorista deve seguir a orientação do manual para escolher o óleo do seu carro e não deve realizar mistura entre eles. Se quiser fazer a checagem do nível do óleo, utilize a vareta de verificação apenas quando o motor estiver frio.
Outros componentes do motor
O bico injetor não deve ser uma preocupação antes dos 30 mil quilômetros, uma vez que o filtro de combustível segura mais de 90% das impurezas. Aos automóveis que ficam muito tempo no congestionamento ou trafegam com frequência por estradas de terra devem ter mais atenção, caso contrário a maioria dos veículos não apresenta manutenção nos bicos antes de 30 ou até mesmo 50 mil.
A correia dentada também não demanda tanta atenção, devendo ser substituída apenas entre os 96 mil e os 168 mil quilômetros (de acordo com o modelo do automóvel), caso não apresente problemas como rachaduras ou ressecamento.
O sistema de arrefecimento é responsável por manter a temperatura do motor estável e evitar pane por superaquecimento – resultante da combustão no cilindro. Além disso, ele contribui para a eficiência energética e reduz as emissões de gases danosos ao meio ambiente. O nível do fluido de arrefecimento pode ser conferido com frequência pelo próprio usuário, e a sua substituição deve ocorrer conforme a periodicidade pré-estabelecida pelo fabricante do veículo.
As velas de motores a gasolina costumam durar de 20 a 40 mil quilômetros e as de motor a diesel entre 70 mil e 200 mil quilômetros. Como a variação é grande dependendo do modelo, aconselha-se consultar o manual.
A lavagem do motor, apesar de disponibilizada em diversos estabelecimentos, não é uma prática aconselhada. Atualmente os motores são praticamente fechados, e a lavagem só é cogitada em casos de excesso de lama ou de areia, e desde que realizada em oficina especializada. E por fim, quando há riscos de alagamento, não é recomendável utilizar o veículo, uma vez que se entrar água no motor, ele para de funcionar.
Fonte: Blog do Takao/Blog contagem motorpeças/Revista 4 rodas
O motor é o coração do veículo, e compreender o seu funcionamento, bem como as rotinas de manutenção, é fundamental para garantir maior eficiência e vida útil do automóvel. Além disso, estar ciente da função de cada peça e do tempo de desgaste dos componentes evita custos desnecessários com as oficinas e, ao mesmo tempo, contribui para a segurança do motorista e dos passageiros.
Os principais problemas que afetam o motor dos carros relacionam-se à falta de manutenção, ao uso de óleo e/ou combustível de baixa qualidade, às peças defeituosas, ao superaquecimento, ao não cumprimento das recomendações do fabricante e às falhas de design da montadora.
Filtros e óleo
Um automóvel tem 4 filtros: de óleo, de ar, de combustível e de cabine. O filtro de óleo e o de ar ficam no próprio motor e o de combustível localiza-se próximo ao depósito de gasolina. Todos têm a função de barrar impurezas e, consequentemente, garantir maior eficiência do sistema e otimizar o uso do combustível. Já o filtro de cabine não tem relação com o motor e assegura a qualidade do ar dentro do veículo.
Quando os 3 filtros ligados ao funcionamento do motor estão muito sujos ou entupidos, partículas indesejadas na peça ou mesmo óleo velho podem entrar no sistema, prejudicar a eficiência e até mesmo causar problemas, como aumento da fricção entre a peças, maior consumo, perda de potência e superaquecimento.
O filtro de ar, especificamente, é um componente relativamente barato e que pode ser facilmente trocado pelo motorista a cada 10 mil quilômetros (em média). Já o filtro de óleo e o de combustível pode ser substituído entre 10 mil e 15 mil quilômetros (confira a recomendação para o seu veículo no manual do proprietário).
A viscosidade do óleo do motor é responsável por diminuir o atrito entre as peças e, consequentemente, reduzir o desgaste e a temperatura do motor. Há dois prazos de validade para efetuar a troca, o de tempo e o de rodagem, mas na maioria dos casos recomenda-se substituição a cada 6 meses ou a cada 5 a 10 mil quilômetros – dependendo do tipo e da qualidade do óleo.
Existem 3 tipos: os sintéticos, os minerais e os semissintéticos. Cada um tem características químicas distintas e variação no preço de mercado, mas o motorista deve seguir a orientação do manual para escolher o óleo do seu carro e não deve realizar mistura entre eles. Se quiser fazer a checagem do nível do óleo, utilize a vareta de verificação apenas quando o motor estiver frio.
Outros componentes do motor
O bico injetor não deve ser uma preocupação antes dos 30 mil quilômetros, uma vez que o filtro de combustível segura mais de 90% das impurezas. Aos automóveis que ficam muito tempo no congestionamento ou trafegam com frequência por estradas de terra devem ter mais atenção, caso contrário a maioria dos veículos não apresenta manutenção nos bicos antes de 30 ou até mesmo 50 mil.
A correia dentada também não demanda tanta atenção, devendo ser substituída apenas entre os 96 mil e os 168 mil quilômetros (de acordo com o modelo do automóvel), caso não apresente problemas como rachaduras ou ressecamento.
O sistema de arrefecimento é responsável por manter a temperatura do motor estável e evitar pane por superaquecimento – resultante da combustão no cilindro. Além disso, ele contribui para a eficiência energética e reduz as emissões de gases danosos ao meio ambiente. O nível do fluido de arrefecimento pode ser conferido com frequência pelo próprio usuário, e a sua substituição deve ocorrer conforme a periodicidade pré-estabelecida pelo fabricante do veículo.
As velas de motores a gasolina costumam durar de 20 a 40 mil quilômetros e as de motor a diesel entre 70 mil e 200 mil quilômetros. Como a variação é grande dependendo do modelo, aconselha-se consultar o manual.
A lavagem do motor, apesar de disponibilizada em diversos estabelecimentos, não é uma prática aconselhada. Atualmente os motores são praticamente fechados, e a lavagem só é cogitada em casos de excesso de lama ou de areia, e desde que realizada em oficina especializada. E por fim, quando há riscos de alagamento, não é recomendável utilizar o veículo, uma vez que se entrar água no motor, ele para de funcionar.
Fonte: Blog do Takao/Blog contagem motorpeças/Revista 4 rodas